É de lamentar que centro emissor da RTP – Madeira, apresente estes senhores comentadores, a um programa regional de carácter informativo.
Esclarecedor teve pouco ou nenhum, para este caso de armadores de navios de carga (Contentorisada) e um armador de um ferry (misto de passageiros e carga)
…Este navio cujo nome é "Volcan de Tijarafe" tem 154 metros de comprimento, 24.500 tons de arqueação, com capacidade para 1.000 passageiros, 600 viaturas ligeiras ou 300 ligeiras e 57 pesadas, ou 100 pesadas, em garagem própria, dispõe de 206 camas em camarotes, e confortáveis poltronas tipo avião para passageiros.
O Ferry tem ainda piscina, serviço de bufete e bar, animação nos salões durante as viagens, dispondo também de estabilizadores para um maior conforto dos seus passageiros.
É um navio extraordinariamente rápido para a sua classe, com 2 máquinas de 14.000 HP cada, que permitem as ligações entre portos nos tempos anunciados, o que constitui uma oferta muito original e inédita, já que é a primeira ligação marítima regular de passageiros, autos e camiões de carga entre o Continente, a Madeira e as Canárias...
Mas voltando ao telejornal, segundo Miguel Cunha o GR fez mal em transferir toda a carga comercial para o Caniçal! Segundo este agravaram-se os custos finais em 15% ou 25%!
Enquanto a Naviera Armas com uma redução de 68% nos custos, como incentivo a operacionalidade do navio, transportou 1.000.000 de € de carga (faltou dizer que, com intenção ou não essa carga foi rodada) quanto aos 14% de contentores! Digo trelas térmicas Sr. M.C. regressam ao continente, são pouco utilizadas ou preenchidas, por que não se o sector da Banana transportasse parte da sua cota de produção por esta via, quem ganharia com isto?
O produtor, “GESBA” e consumidor Sr. M.C.
Quero informar ao autor deste blogue, que no passado recente, foi intenção a quando da minha passaje por uma organização de Banana (CAPFM) avaliar os custos dessa operação, e só não avançou por antecedentes pendentes com armadores que armadilham! A sua actividade.
Quanto a Sr. Marco Freitas, teve azar, foi o ultimo a comentar, retiraram-lhe a palavra, foi apelidado de mentiroso e nem sei mais o q… que vergonha Sr. M.C. critica os devaneios do Dr. A.J.J. e como disse jornalista, fez pior.
No entanto os Madeirenses, a dois anos esta parte observavam a ousadia do armador Canário, mas, entretanto alguns muito sépticos afirmavam, esta operação não tem futuro!
Só que até tem razão!
Se não vejam, segundo o mesmo jornalista do DN, preparam-se os armadores para solicitar autorização de descarga de mercadorias no porto do Funchal! Utilizando um navio RO/RO (não misto de passageiros e carga!). É preciso ter lata.
Quem acredita nesta gente?
Amigos e companheiros desta auto-estrada marítima, não deixem o armador ARMAS desistir deste serviço público.
Estou de acordo com este artigo.
ResponderEliminar"Vejamos o que o Blogue "Ultraperiferias" se refere a esta questão pertinente.
Afinal que raio de "guerra" (com "Armas") é esta?
Eu não sei concretamente o que é que se passa nesta "guerra" envolvendo o "Armas" mas, se por um lado reconheço que é importante a sua continuidade na linha - a Madeira sempre teve no passado uma linha de passageiros entre o Funchal e Lisboa que foi desaparecendo à medida que se tornou mais fácil e acessível o acesso ao avião - por outro não quero que por serem espanhóis, tenham,os de nós pôr de cócoras. Além de que é perigoso colocar a Madeira na dependência destes operadores que, de um momento para outro, caso a linha não apresente a rentabilidade que eles querem, resolvem "fechar a loja" e os madeirenses ficam de braços cruzados sem alternativas. O abastecimento marítimo da Madeira é uma questão sensível e essencial que não pode ficar nas mãos de privados, porque isso seria atentatório do direito que temos de vermos defendidos os nossos direitos. Mas também não podemos perpetuar situações de especulação oportunista que apenas encarece a vida dos madeirense se andam a reboque do orçamento regional. O que é facto é que não vejo ninguém esclarecer nada. Há um fogo cruzado de palavras, com uns a berrarem mais alto que outros, com a oposição a reboque das notícias publicadas nos jornais mas o povo, esse eterno mexilhão, continua a olhar para tudo isto sem perceber o que se passa, por cima e/ou por debaixo da mesa. E isso é que não pode continuar. Afinal, o que é que se passa com esta "guerra"?
Só lamento não poder colocar um comentário à pergunta do Filipe Malheiro!
Cumprimentos
Paulo Farinha